O late Tênis Clube é fruto da meta de Juscelino Kubitscheck de promover um surto de progresso em um curto espaço de tempo durante seu mandato como prefeito de Belo Horizonte. Empossado em 1940, ele visava colocar a capital mineiro em pé de igualdade com as grandes cidades do pals. Juntamente com a execução de outras obras pela cidade, J.K. contratou o jovem arquiteto recém-formado, Oscar Niemeyer, para desenvolver um projeto urbanístico para a Lagoa da Pampulha. O projeto constava de quatro obras: a Igreja Francisco de Assis, a Casa do Baile, o Cassino e O late Golf Clube (atual late Tênis Clube).
Na época, Juscelino foi considerado imprudente ao investir tempo e dinheiro em uma região pouco habitada e longe do centro comercial da cidade. Atualmente, pode-se dizer que ele foi um visionário. Como político, JK percebeu a importância de desenvolver diferentes áreas da cidade proporcionando seu crescimento.
A trajetória do late Tênis Clube sempre esteve ligada a pessoas de renome no cenário de Minas Gerais e do Brasil. O late faz parte da história de Belo Horizonte. O clube foi inaugurado em 1943. Era época do Modernismo no Brasil. As artes plásticas, a música e a literatura estavam no auge da fase criativa. Foi dentro deste contexto que o late surgiu. Pode-se dizer que sua concepção integra lazer e cultura. A sede do clube, desenvolvida por Niemeyer, tem o formato de barco que se reflete no espelho d’água da lagoa da Pampulha. O clube conta ainda com o paisagismo de Burle Marx e azulejos de Candido Portinari.
Propriedade da Prefeitura Municipal, o late foi a leilão em 1960. Esta foi a forma encontrada pela gestão do então prefeito, Amintas de Barros, para sanar problemas de abastecimento de água. O clube foi vendido por 85 milhões de cruzeiros antigos por??222 (QUEM?).
O conjunto arquitetônico e artístico do clube é patrimônio da cidade. Em 1984, ele foi tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). É tombado ainda pelo IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico) e pelo CDPCM-BH (Conselho Deliberativo de Patrimonio Cultural do Município de Belo Horizonte).
Além da bela paisagem, clube oferece infra-estrutura ideal para o lazer dos sócios. São três piscinas, sendo uma aquecida; quatro quadras de peteca; cinco quadras de tênis; duas quadras de vôlei; duas quadras de futsal, sendo uma poliesportiva e saunas seca e a vapor.
A atual diretoria vem trabalhando junto à Prefeitura de Belo Horizonte, Secretaria de Administração Regional Pampulha Secretaria de Cultura, IEPHA, e IPHAN, Ministério Público Federal, e Ministério da Cultura, na busca de parcerias visando restauração e revitalização do conjunto Arquitetônico e Artístico do late Tênis Clube.
O objetivo é fazer com que o clube continue sendo referência no contexto histórico da capital mineira, porém, sem deixar de ser atual. O late quer continuar unindo lazer e cultura, diversão e arte, modernidade e contemporaneidade.
Nada disso é possível sem passar pelas pessoas. São nossos sócios, parceiros e colaboradores que fazem do late o que ele é. Queremos continuar registrando nossa história em Belo Horizonte junto com Vocês. Venham se acabar no late. Todo dia. Toda hora.
Atualmente, o ginásio do Mineirinho, o Mineirão, o Jardim Zoológico, pistas para esportes, como ciclismo e exercícios físicos, como a caminhada, fazem da orla da lagoa um local que proporciona várias opções de lazer aos belorizontinos e turistas.
No espelho d´água, projetado por Niemeyer, o Iate Clube (1942), o Cassino (1942), a Casa do Baile (1942) e a Igreja de São Francisco de Assis (1943), as construções refletem os seus perfis. O complexo foi tombado como patrimônio cultural federal, estadual e municipal sendo reconhecido como símbolo da história do Movimento Moderno Brasileiro e de identidade da capital mineira.
– Espaço Gourmet (Churrasqueira)
– Salão Espelho d’agua
– Salão Portinari